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Marcos Nadaf

Atendimento como Personal Traine​r na cidade do Rio de Janeiro (035864-G/RJ)

 



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INSUFICIÊNCIA MUSCULAR
INSUFICIÊNCIA MUSCULAR

INSUFICIÊNCIA ATIVA E PASSIVA: TÉCNICAS PARA GANHO MUSCULAR

 

Sabemos que a falta de estímulos diferenciados é um dos fatores que nos levam à estagnação quando o assunto é desenvolvimento muscular. Quanto mais avançado o praticante é, mais dificuldade ele tem para continuar a se desenvolver, pois a musculatura já está acostumada com diferentes tipos de stress, sem contar também o limite imposto pela genética a cada um.

 

Existem diversas maneiras de se diferenciar o treinamento. Trocar exercícios, números de séries e repetições, número de sessões, métodos de treinamento, controle do intervalo, prescrição de velocidade específica, etc. E hoje, vou abordar uma maneira diferenciada de se trabalhar músculos biarticulares através de um estímulo conhecido na biomecânica como insuficiência ativa e passiva.

 

A insuficiência ativa caracteriza-se por uma dupla tarefa dada a uma musculatura, ou parte dela. Numa articulação, o músculo provoca o movimento, e na outra articulação, o mesmo estabiliza. Já na insuficiência passiva, uma articulação alonga a musculatura, enquanto na outra o mesmo músculo faz o movimento. Confuso? Vamos exemplificar com o Tríceps:

 

A musculatura de tríceps, como o próprio nome sugere, tem três porções. A porção longa provoca dois movimentos (extensão de cotovelo e extensão de ombro).

 

No exercício Tríceps Curvado, vulgo Tríceps Coice, vemos a extensão do cotovelo sendo feita com o ombro, levemente, extendido. Como foi dito no início do parágrafo, a porção longa do tríceps faz os dois movimentos que estão sendo trabalhados no exercício, sendo um através de contração dinâmica e outro de contração estática. Ou seja, A porção longa do tríceps está tendo um “duplo trabalho”, num claro exemplo de Insuficiência Ativa.

 

Agora, vamos analisar o exercício Tríceps Francês. A extensão de cotovelo é feita com o ombro em posição totalmente flexionada, estando os braços ao lado da cabeça. Se pararmos para analisar o trabalho da porção longa do tríceps, ela está se alongando com relação ao ombro, e está se contraindo com relação ao cotovelo. Este fenômeno também é conhecido como pré-estiramento, e é um exemplo de Insuficiência Passiva.

 

Ambos os exemplos, diminuem o potencial de força da musculatura, razão pela qual, nesses exercícios, consegue-se levantar menos carga. Com relação à ênfase muscular, há divergência entre estudiosos da área. Enquanto alguns defendem que o músculo, ou porção, posta em insuficiência é enfatizada, outros acreditam que ocorre o contrário, sobrando mais trabalho para as demais partes da musculatura.

 

O que é certo para nós é que utilizar dos conceitos de Insuficiência Ativa e Passiva, assim como também expor a musculatura a diferentes trabalhos mecânicos e graus de angulação, são uma ótima alternativa para manter os avanços em hipertrofia muscular, mesmo em praticantes altamente treinados.

 

Por esse motivo, o acompanhamento personalizado faz a diferença. O professor do salão não tem tempo para saber como foram as suas séries passadas. E o segredo do avanço à longo prazo está justamente na periodização do treinamento e alternância constante de estímulos. De qualquer forma, procure um profissional especializado em treinamento de força, se deseja ganhos realmente significativos e concretos.


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