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Marcos Nadaf

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TREINAMENTO INFANTO-JUVENIL
TREINAMENTO INFANTO-JUVENIL

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: POR QUE NÃO?



Você tem filhos, primos, irmãos ou sobrinhos em idade infantojuvenil? 

Sabia que, quanto antes eles começarem a praticar atividade física orientada, menor o risco de eles sofrerem, mais tarde, com os males produzidos pela ausência da mesma?

Com certeza, você já ouviu, em algum lugar, expressões do tipo "Ele é muito novinho, se malhar, vai parar de crescer". Infelizmente, este tipo de declaração, ou similares, é muito comumente difundido até hoje, e não tem nenhum embasamento científico. Ao contrário, com segurança e eficácia comprovada nessa população, o trabalho de força entra em cena, para que se diminuam os índices de sedentarismo e suas devastadoras consequências, seja como forma isolada de atividade física ou como parte de um programa bem elaborado de condicionamento físico. 

Taxas elevadas de sedentarismo associadas a dietas inadequadas, fazem por surgir, já na infância, doenças que, em geral, seriam mais prevalentes em idades mais avançadas. Dentre elas, podem-se citar o sobrepeso e consequentemente obesidade. 
Pesquisas empíricas, no passado, apontavam que no treinamento com pesos, havia ineficácia e um grande potencial de risco para lesões musculares ou nas placas de crescimento. A partir de então, como um mito, isso se difundiu entre leigos e profissionais da área, procurando afastar crianças e adolescentes desse tipo de exercício. Sabe-se, atualmente, devido a boas e recentes evidências científicas, que esses estudos, prévios geradores de crendices, foram mal conduzidos, com tempos muito curtos para o aparecimento de benefícios ou com volumes e intensidades de treinamento, não adequados.

Os riscos de um treinamento de força bem orientado e individualizado são praticamente nulos, já que nenhum tipo de lesão foi reportado em estudos supervisionados de forma competente, ou seja, estudos bem delineados, conduzidos por instrutores qualificados e planejados de forma específica para a idade. 

Quatro associações internacionais bem conceituadas já emitiram parecer favorável à prática de exercício resistido em crianças e adolescentes como um exercício eficaz e seguro quando bem orientado, são elas: 

• American College Of Sports Medicine (ACSM, 2000) 
• National Strength and Conditioning Association (NSCA, 1996) 
• The American Academy of Pediatrics (AAP, 2001) 
• American Orthopedic Society for Sports Medicine (AOSSM, 1987)

Veja agora, os principais benefícios:

1) Melhora da composição corporal, com diminuição da gordura corporal, podendo dessa forma prevenir e tratar a obesidade infantil. 
2) Aumento da força e resistência muscular. 
3) Melhora do desempenho esportivo. 
4) Prevenção de lesões nos esportes e também em atividades recreativas.
5) Reabilitação e prevenção de lesões e doenças. 
6) Diminuição dos riscos de fraturas.
7) Aumento da capacidade cardiorrespiratória. 
8) Diminuição de lipídios sanguíneos. 
9) Melhoria do bem-estar psicossocial. 
10) Aumento da densidade mineral óssea.

O ideal é que crianças participem de um treinamento lúdico, que enfatize o divertimento, com baixo volume e cargas adequadas. Além da resistência e força, é interessante que sejam treinados a aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, agilidade e equilíbrio. E o mais importante: Orientado, de muito perto, por um Profissional de Educação Física.

Principais referências:

AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. 6th ed. Baltimore: Lippincot, Willians & Wilkins, 2002. 
AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE. Strength training in children and adolescents. ACSM, 2002 September. 
BENJAMIN, H.J.; GLOW, K.M. Strength training for children and adolescents. The Physician and Sports Medicine. 2003; 31(9). 
BLINKIE, C.J. Resistance training during preadolescence. Issues and controversies. Sports Med. 1993; 15(6): 389-407. 
FAIGENBAUM, A. Strength training for the young athlete. Orthopoedic Physical Therapy Clinics of North America. 1996; 7(1): 67-90. 
KRAEMER, W.J.; FLECK, S.J. Treinamento de força para jovens atletas. São Paulo: Manole, 2001.


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