O EXERCÍCIO FÍSICO COMO FATOR PREVENTIVO E TERAPÊUTICO DE DOENÇAS: PARTE 3 – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Como já foi dito no artigo anterior sobre Hipertensão e Diabetes, a atividade física orientada é o melhor investimento que você pode fazer para melhorar sua qualidade de vida, pois esta livrar-te-á de muitos fatores de risco para várias doenças. Tratar estas enfermidades lhe custará muito dinheiro e por fim, poderá custar sua vida.
E hoje, especialmente, vamos tratar de uma doença que merece muitos cuidados, principalmente, em casos de reabilitação. Trata-se da Insuficiência Cardíaca. A atividade física orientada é um recurso praticamente obrigatório no tratamento desta doença. Porém, os benefícios podem se tornar malefícios, num piscar de olhos caso sejam cometidos erros durante a execução dos exercícios.
O tratamento das cardiopatias que geram insuficiência cardíaca pós cirúrgica, começa ainda no quarto mesmo, com pequenas tarefas, como se levantar da cama e andar até a porta. Esta fase é acompanhada de um fisioterapeuta. Após liberação para atividades um pouco mais vigorosas, é quase que indispensável a presença de um personal trainer, na orientação de tarefas com adequada intensidade, pois como foi dito anteriormente, com o mínimo deslize, o benefício acaba virando malefício, podendo se extender até à morte súbita.
A frequência cardíaca e a pressão arterial deve ser monitorada sempre antes do exercício, e se possível, durante e após a execução da atividade. Dependendo do cálculo do duplo produto (FC x PA Sistólica), o indivíduo não deve fazer ou interromper a atividade. Esse é um procedimento que se encaixa para qualquer pessoa, mas deve ser dada maior atenção ainda para qualquer pessoa que tenha alguma doença relacionada ao coração.
A recomendação para reabilitação, segundo o Colégio Americano, é que, inicialmente, seja prescrita pequenos períodos de atividade aeróbica entre 40 a 50% FCmax, sendo feita preferenciamente, todos os dias. Após uma melhora significativa do quadro, o treinamento de força deve ser implementado, com intensidade moderada, evitando cargas altas e estímulos longos.
Durante 6 meses, o cardiopata deve ter total cuidado com o treinamento, sempre evitando qualquer estímulo submáximo. Após este período, com uma nova avaliação médica, pode ser que, cuidadosamente, este possa retornar a uma rotina normal de exercícios.
Com o avançar da idade, os problemas com colesterol, pressão arterial, dentre outros começam a piorar. Sendo todos estes, fatores de risco para o aparecimentos das cardiopatias. Por isso, a atividade física regular é melhor atitude a se tomar, até mesmo para efeito de prevenção dessas doenças.
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